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Encerramos a introdução da primeira edição dos Cadernos de Combate Estudantil da seguinte forma:
“O ano de 2017 se aproxima, e junto dele, o avanço cada vez mais violento do Ajuste Fiscal, tanto a nível federal pelas mãos do governo Temer/PMDB (uma continuidade das políticas de austeridade do governo Dilma/PT), e a nível estadual, através do governo Wellington Dias/PT. Sabemos que a batalha no campo da luta de classes seguirá continuamente, e por isso, continuaremos nossa missão de organizar as bases de forma independente, fazendo no Movimento Estudantil o que muitas organizações dizem ser impossível”.Hoje, e próximo do fim do ano, avaliamos como verdadeira nossas afirmações. 2017 se mostrou um ano de combates contra o Ajuste Fiscal, infelizmente com diversas perdas. Acreditamos que isso se deva principalmente a inércia da socialdemocracia, que tutela hegemonicamente o movimento estudantil e sindical, que está mais preocupada com as eleições de 2018 que necessariamente com a derrota da luta por direitos dos trabalhado-res. Acredita ser mais fácil costurar acordos com a ala reacionária (liberal e conservadora) que garantir vitórias nas ruas.
Isso não nos espanta. Tivemos a oportunidade de, em diversas vezes, acompanhar em teoria e em prática, a ação destes grupos, que se limitavam a balançar bandeiras ou a discursar para o vazio, claramente sem intenção de alterar a realidade que se queixavam publicamente.
De 2018 não esperamos nada
além de verborragias do setor socialdemocrata/reformista, pois as
eleições os colocarão mais distantes ainda da realidade material,
preocupados com a eleição do ano que se aproxima, que como sempre,
classifica como inconsequente a noção acertada do povo de que eleição é
ilusão. Da reação (liberais e conservadores), uma propaganda virulenta e
ultrapopulista seguirá junto de ações de criminalização da luta e
organização autônoma do povo. Ou seja, o combate aos grupos que
abandonaram a farsa da democracia burguesa é o elo que une as duas
posições, pois ambos precisam de um “inimigo” para sobreviver.
Independente das disputas, ou mesmo de quem saia vitorioso, o Ajuste
Fiscal brasileiro seguirá. Este continuará sendo nosso principal
inimigo, que combateremos a todo o momento.
Apresentamos a seguir
nossas colaborações teóricas realizadas em nossos comunicados, a
entrevista que realizamos com o Comité Estudiantil de Resistencia, de
Córdoba-ESP, as cartas de adesão de dois camaradas que saíram da
UJS/PCdoB para ingressar em nossas fileiras, assim como textos
publicados em nossa página no Facebook para agitação e propaganda.
Desejamos uma boa leitura a todos/as!
Desejamos uma boa leitura a todos/as!
IR AO COMBATE SEM TEMER! OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!